O espetáculo emerge para revelar um ser em constante transformação, atravessando fronteiras e transbordando em evolução. A bailarina-intérprete embarca em uma jornada profunda rumo à sua essência. Situado na intersecção de paradigmas, o espetáculo tece e destece os fios que compõem a experiência feminina em constante mutação, ora destacando a precariedade e o nomadismo da existência, ora celebrando as alegrias e as dores desse processo. O espetáculo incorpora o empoderamento e a firmeza do eu interior, impulsionando a expressão feminina no olhar mais íntimo. Com experimentações e composições em tempo real levadas ao palco, o processo se torna a própria obra, compartilhando as inquietações e sensações da intérprete/criadora com o espectador.