Arthur Moura
Direção de Produção e Financeira do Coletivo CIDA
Endereço
Avenida João Ferreira de Melo, 05, Bairro Capim Macio, Natal/RN - Brasil
Data de nascimento
05 de junho de 1993

Sobre Arthur
Formado em Técnico em Eventos e graduando em Produção Cultural, ambos pelo IFRN. Atua como Produtor Cultural há quase uma década. Co-fundador do Coletivo CIDA, da Casa Tomada e co-idealizador do Festival Casa Tomada. Se destaca no cenário artístico-cultural por sua atuação nas áreas da dança, artes cênicas, acessibilidade cultural, literatura e audiovisual.
Arthur Moura é produtor cultural, gestor e articulador com atuação consolidada nas áreas de dança, artes cênicas, literatura, acessibilidade cultural e audiovisual. Formado como Técnico em Eventos e graduando em Produção Cultural pelo IFRN, atua há quase uma década na produção artística, com foco em projetos que desafiam hierarquias estéticas e operam fora dos eixos hegemônicos. É cofundador do Coletivo CIDA, da Casa Tomada e um dos idealizadores do Festival Casa Tomada — três estruturas interligadas que sustentam práticas de criação, acessibilidade e formação em Natal (RN), projetando-se em rede pelo Brasil e internacionalmente. No CIDA, atua como diretor de produção e gestão, coordenando desde a elaboração e execução de projetos culturais até a sustentabilidade institucional do grupo.
Sua trajetória inclui a produção de mais de 10 espetáculos e 11 residências artísticas, além da coordenação de temporadas em equipamentos culturais como o Sesc Copacabana, Sesc Santo Amaro, Cine Theatro Central e Itaú Cultural. Arthur já atuou em ações formativas e projetos em mais de 20 estados brasileiros e em países como França, Suíça, Argentina, Chile e Portugal. Em 2023, coordenou a produção da residência internacional SUCRE em parceria com uma companhia francesa, com estreia na Maison de la Culture de Grenoble. No mesmo ano, integrou a equipe de circulação do espetáculo Corpos Turvos como produtor executivo, com apresentações em Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Mato Grosso do Sul.
Ao longo de sua carreira, foi responsável pela aprovação e execução de mais de 40 projetos em editais nacionais e internacionais, como Prêmio Funarte Acessibilidança (2020/2021), Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro (2022), Prêmio Sesc de Artes Cênicas (2022), Funarte Circulação das Artes – Centro-Oeste (2022), Funarte Circulação e Difusão da Dança (2022), Sesc RJ Pulsar (2023), Bolsa Funarte – Aliança Francesa (2022), Bolsa Funarte Brasil Conexões Internacionais – Temporada Cultural Brasil–França (2025), além de múltiplas seleções via Lei Aldir Blanc. Em 2024, produziu a temporada completa da Trilogia em Dança-Tragédia no Sesc Santo Amaro, em São Paulo, e no Cine Theatro Central, em Juiz de Fora, além de atuar na produção do Coletivo CIDA no Itaú Cultural para a abertura da Mostra Internacional de Dança de São Paulo. No mesmo ano, esteve à frente da produção nos festivais FICA – Festival Internacional Casa da Ribeira, Festival Nordestino de Teatro de Guaramiranga e Festival Internacional de Dança do Recife.
Seu compromisso com a acessibilidade comunicacional é um eixo contínuo de sua prática. Arthur foi um dos responsáveis pela produção dos primeiros festivais de dança com recursos de acessibilidade no Rio Grande do Norte, como o Festival Casa Tomada e o Festival de Hip-Hop Piscadela. Em setembro de 2024, coordenou a IX edição do Festival Casa Tomada – Práticas Plurais e Hibridismos, e integrou a delegação brasileira no MICSUR – Mercado das Indústrias Culturais do Sul, realizado em Santiago, Chile, como representante do Coletivo CIDA, único grupo de dança convidado do Brasil, a convite da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).
Em 2025, dedica-se à realização do novo espetáculo do Coletivo CIDA, concebido a partir da residência artística internacional “Vigil Torporosa – As danças que não dancei para minha mãe”, a ser realizada em Paris com apoio da Bolsa Funarte Brasil–França. A obra marca a abertura de um novo ciclo para o coletivo e reafirma sua prática de produção como articulação estética, política e coletiva.