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Quem somos

Quem fez e faz o Coletivo

O Coletivo CIDA – Coletivo Independente Dependente de Artistas – é um núcleo de dança contemporânea criado em 2016, em Natal (RN), por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira. Reunimos artistas com e sem deficiência, de diferentes regiões do Brasil, para criar obras híbridas que confrontam os limites do corpo, da cena e da norma.

Nosso trabalho atravessa dança, performance, literatura e acessibilidade, com uma linguagem própria que chamamos de Dança-Tragédia. Criamos peças, ações formativas, livros-dança e projetos que deslocam narrativas hegemônicas e tensionam o que se espera da arte inclusiva.

Porque dançamos?

Manifesto para não desaparecer

Este manifesto é corpo e fala. É o que nos move, o que nos falta e o que inventamos.

Não é explicação. É afirmação. O CIDA dança para não desaparecer — e para que ninguém mais precise desaparecer para dançar.

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Dançamos para não desaparecer.

Somos corpo que insiste. Que resiste. Que persiste. Corpo que atravessa o desvio, que se refaz na fissura, que ocupa a brecha.


A história nos empurrou para as margens, interrompeu nossos passos, riscou nossos nomes. A ausência nos atravessa, mas não nos paralisa. Dançamos porque existir não pode depender de concessão. Porque criar não é um pedido de licença. Porque ocupar é um gesto sem desculpas.

Nosso trabalho nasce de memórias que se recusam ao esquecimento. De vozes que transbordam o que nos foi permitido dizer. Cada criação é uma convocação: para que o corpo diga o que as palavras não suportam.

Nossa dança é tragédia porque carrega o peso do que nos foi negado — mas é também celebração. Porque ainda estamos aqui. Festejar é inscrever nossa presença no mundo. É transformar dor em pulsação, silêncio em movimento, ausência em marca.

O CIDA nasce da urgência. De um desejo inegociável: criar um espaço onde a diferença não seja exceção — mas regra, pulso, linguagem. Corpos dissidentes, plurais, com e sem deficiência: criamos não para ilustrar inclusão, mas para reinventar os termos do possível.

O que fazemos não é apenas dança. É ato político. É enfrentamento. É ensaio de futuro.

Nosso legado não se impõe: se espalha. Em rastros que ficam nos palcos, nos livros-dança, nas bordas que habitamos e nos centros que tensionamos.

Não esperamos. Inventamos.

E seguimos. Entre o luto e a festa, entre porcos e sementes, entre o que fomos e o que ainda seremos.


Dançamos para lembrar, para reinventar, para permanecer.
Porque enquanto houver um corpo que dança, o mundo ainda pulsa.

COLETIVO CIDA E CASA TOMADA PRODUÇÕES 41.907.888/0001-28

Avenida João Ferreira de Melo, 05, Capim Macio, Natal - Rio Grande do Norte, Brasil
coletivocida@gmail.com

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