
Filosofia Artística
Produzir arte como enfrentamento. Criar espaços, obras e processos que desafiem padrões estéticos, sociais e políticos. Fazer da dança um campo de disputa simbólica, onde corpos dissidentes — com e sem deficiência — não apenas existam, mas criem linguagem. Reconfigurar o que se entende por acessibilidade, presença e inclusão: não como adaptação ao sistema, mas como sua reescrita.
Missão
Ser um polo de experimentação artística e política onde a diferença não é assimilada, mas ampliada. Construir uma prática cultural que não reproduza estruturas excludentes — nem mesmo em nome da “inclusão”. Aspiramos um futuro onde corpos múltiplos não sejam exceção no palco, mas o próprio alicerce da cena.
Visão
Valorizamos o dissenso como motor de criação: não buscamos consenso fácil, mas o atrito que produz deslocamento. Exercitamos escuta real, não apenas ouvimos, mas consideramos, ajustamos, transformamos. Trabalhamos em criação coletiva, onde autoria é partilha, não posse. Entendemos acessibilidade como princípio estrutural, não como correção tardia. E sustentamos nossos projetos com responsabilidade crítica: manter só faz sentido se for para seguir tensionando. E sustentamos tudo isso com consistência crítica: não repetimos fórmulas, reinventamos caminhos.