Em tempos de nuvens carregadas, cinza como o chumbo, a tempestade se aproxima: vai chover! O vento anuncia. A tempestade é Oyá, Senhora dos raios, senhora da tarde, mulher que trás a força da búfala, que espanta a morte e os mortos com seu chicote, que vai à guerra, que escolhe a quem amar, senhora de suas vontades.

​

O arquétipo da mulher, em sua plenitude, empoderada. Que na contemporaneidade trava suas guerras, com volúpia e determinação. Óyá/Iansã está na mulher trabalhadora, naquela que defende seus filhos, na mãe solo, na mulher empreendedora, na mulher que toma suas próprias decisões aceitando o destino que vier, pois lutar é seu valor. Que Iansã sopre para longe a doença e a morte de nossas vidas, renovando o ânimo para travar nossas batalhas cotidianas.

LADY OF THE LEAD CLOUDS

In times of heavy clouds, gray as lead, the storm approaches: it will rain! The wind announces. The storm is Oyá, lady of lightning, lady of the afternoon, woman who brings the strength of the buffalo, who scares death and the dead with her whip, who goes to war, who chooses who to love, lady of her wills.

​

The archetype of the woman, in its fullness, empowered. That in contemporary times she fights her wars, with voluptuousness and determination. Óyá / Iansã is in the working woman, in the one who defends her children, in the single mother, in the entrepreneurial woman, in the woman who makes her own decisions accepting the destiny that comes, because fighting is her value. May Iansã blow away the disease and death of our lives, renewing the courage to fight our daily battles.